quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pedro Mariano e o seu CD, Incondicional


Alívio. Essa foi a sensação experimentada por pedro Mariano quando o seu último CD, Incondicional, foi liberado pela gravadora EMI. Em 2004, quando ficou pronto, novos diretores assumiram a grvadaora e não concordaram com o trabalho. Mariano gravou mais dois CDs, um deles ao vivo, mas nunca se esqueceu daquele trabalho que, em virtude da situação, tornou-se o seu xodó.

"Foram cinco anos de luta. Senti-me frustrado por não trabalhar um disco no qual eu acredito. Por isso, o escolhi para lançar o meu selo, Nau", afirma o cantor. Após uma nova mudança na diretoria, agora sob controle de Marcelo Castelo Branco, a EMI liberou o CD e ele recebeu o nome Incondicional que, para Marcelo, significa duradouro, eterno, pleno. Além disso, ele diz que "não mexeria nesse disco sob condição nenhuma".

O CD tem 13 faixas, a maioria composta por amigos de longa data do cantor, como Jair Oliveira (A Casa da Dor, Colorida e Bela, Memória Falha), Jorge Vercillo (Quase Amor) e Daniel Carlomagno (Procura, Inverno). Outra satisfação do cantor foi gravar músicas de Lulu Santos, Frejat e Samuel Rosa. "Mas hoje estou mais tendencioso a pesquisar gente nova", revela.

Mariano utiliza poucos recursos eletrônicos, que simulam os sons dos intrumentos. "O som tem que surgir a partir de um ser humano tocando. É quando ocorrem os improvisos. Posso usar bateria eletrônica, mas embaixo de uma base tocada", esclarece.

O cantor se empenha também no sucesso de seu selo, Nau. "Agora tenho a gerência sobre o meu marketing e sobre os locais nos quais preciso aparecer. Nas garavadoras, há equipes trabalhando de forma pasteurizada para todos. Isso não funciona bem", acredita.

* Adaptado do original publicado no jornal A Tribuna em 21 de julho de 2009.

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